Presidente do River provoca Boca: ‘Venham jogar, podem nos vencer’

Rivalidade de 110 anos enriquece a grande final da Libertadores.

Enquanto a Conmebol não define local e data do adiado segundo jogo da final da Copa Libertadores, o clima segue quente entre os dirigentes de River Plate e Boca Juniors. Nesta quarta-feira (28), utilizando um tom entendido pelo Boca como provocação, o presidente do River, Rodolfo D’Onofrio, pediu para que o rival aceite jogar a decisão, apontando que ele pode conquistar o título dentro de campo.

“Peço encarecidamente: (Daniel) Angelici (presidente do Boca), venha jogar. Não somos tão bons. Joguem, podem nos vencer. Se o presidente do Boca está me escutando: venha jogar, respeite tua palavra. Não invente mais nada, é preciso ter valores”, afirmou o mandatário do River em entrevista coletiva.

Na terça, a Conmebol anunciou que o jogo, adiado após o ônibus com jogadores do Boca ser atacado por torcedores do River nas proximidades do Monumental de Nuñez, no sábado, será disputada fora da Argentina, em 8 ou 9 de dezembro.

Porém, o Boca não garante que vai participar do confronto e apresentou um recurso à Conmebol solicitando que seja declarado vencedor da partida e proclamado campeão da Libertadores.

O ataque ao Boca provocou lesões na região dos olhos de dois jogadores, os meias Pablo Pérez, que é o capitão do time, e Gonzalo Lamardo. Além disso, outros atletas passaram mal, pois um artefato contendo gás pimenta também foi atirado no veículo.

D’Onofrio reclama que o Boca não cumpre com o que foi combinado no último sábado, quando, após alguns adiamentos, a partida foi remarcada para o domingo – nesta segunda data, o confronto voltou a ser postergado.

“Assinamos um papel para que se jogasse em 24 horas, para que fosse domingo, aceitamos adiá-lo, mas nunca pensamos que naquela noite estavam escrevendo para pedir os pontos. Angelici faltou com a palavra, com o que havia prometido”, disse D’Onofrio.

Resposta do Boca

Diante das declarações do presidente do River, o Boca se manifestou por meio de nota oficial para pedir que seus torcedores não se inflamem por causa das provocações.

“A direção do Boca Juniors faz um chamado aos seus sócios e torcedores para evitar confrontos e não responder às provocações que pretendem desviar o foco do recurso do nosso clube”, afirmou o clube.

 

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