Após rechaçar sondagens, Azi diz que ACM Neto “deu liberdade” sobre ocupar ministério no governo Lula

União Brasil foi contemplado com pastas na gestão petista, porém, mas apoio institucional do partido não foi confirmado

Após indicar que não irá chefiar o Ministério das Comunicações e admitir “sondagens” (veja aqui), o deputado federal e presidente do União Brasil na Bahia apontou que entrou em contato com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) para debater o assunto.

“Não poderia ser diferente, trocamos ideias [com ACM Neto]. Mas ele me deu liberdade. Essa coisa se daria no âmbito da política nacional. Claro que teria reflexos na Bahia. Tenho um posicionamento histórico, de 16 anos na oposição do PT. O presidente [Lula] tem feito uma sinalização para contar com o nosso partido, seria uma aliança pensada nas questões nacionais. Não aceitaria um convite que teria costura na Bahia”, disse Azi.

O parlamentar apontou que um dos motivos que o fez declinar foi a “posição de total indefinição” do governo federal frente ao seu partido, o União Brasil. “O partido hoje não tem uma tendência, uma costura no sentido de se aliar ao governo. Existe uma boa vontade. Mas daí, a um apoio formal, tem uma distância muito grande, isso foi um dos motivos que me fez pesar bem”, comentou.

Anteriormente, Azi revelou estar “muito honrado pelas sondagens” recebidas. “Decidi que, neste momento, serei mais útil ao Brasil e à Bahia cumprindo meu mandato na Câmara dos Deputados”, escreveu Azi ao descartar o posto.

O União Brasil foi contemplado com algumas pastas na gestão petista, porém, o apoio institucional do partido não foi confirmado. Entre os indicados para o posto, estão os deputados federais Daniela do Waguinho (União-RJ), no Turismo, e Juscelino Filho (União-RJ), para as Comunicações.

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